O Porto do Pecém, no Ceará, registrou em 2024 um marco histórico na movimentação de rochas ornamentais. Em uma única operação, foram exportadas 17.486 toneladas, consolidando o terminal como um dos mais eficientes no Brasil para o escoamento desse tipo de material. A operação foi conduzida pela Tecer Terminais, utilizando o navio MV Manta Hatice, que transportou 676 blocos de rochas para o mercado internacional.
Segundo Carlos Alberto Nunes, diretor comercial da Tecer Terminais, o feito é resultado de planejamento e inovação contínuos. “A operação demonstra a capacidade logística da Tecer Terminais em atender demandas de alta complexidade e volume, contribuindo para o fortalecimento da exportação de rochas ornamentais no Ceará”, destacou.
Grande parte da carga exportada foi comercializada pela Vermont Mineração, uma mineradora cearense com sede em Sobral, especializada na extração de rochas ornamentais exóticas e super exóticas. Fundada em 2005, a Vermont se destaca no mercado por produtos como o quartzito Taj Mahal, considerado um material nobre e exclusivo, extraído apenas de sua pedreira em Uruoca, no Ceará. A empresa também opera em cidades como Massapê, São Gonçalo do Amarante e Sobral, além de outros estados, como Bahia e São Paulo.
A Vermont desempenha um papel estratégico no setor, fornecendo rochas naturais para importantes empresas italianas, o que reforça a presença cearense no mercado internacional. A mineradora alia inovação, sustentabilidade e respeito às leis ambientais, assegurando não apenas a qualidade dos seus produtos, mas também uma operação alinhada às melhores práticas globais.
Localizada em Sobral, cidade com localização privilegiada entre os aeroportos de Fortaleza, Jericoacoara e Teresina, a Vermont combina eficiência logística e robustez produtiva, sendo uma peça-chave no recorde histórico registrado no Porto do Pecém.
Esse marco destaca o potencial do Ceará no segmento de rochas ornamentais e o papel de empresas locais para consolidar o estado como referência global no setor.
