II Mostra da Palavra reúne artistas, escritores e estudantes em escola pública do Crato (CE)

Evento gratuito promove cultura leitora com Slam, saraus, oficinas e debates entre 28 e 30 de maio. O Coletivo Camaradas realiza, de 28 a 30 de maio de 2025, a II Mostra da Palavra no Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti, no Crato (CE). Com participação de cerca de 20 profissionais da palavra – entre rappers, slammers, cordelistas, mediadores de leitura e pesquisadores –, o evento reforça a escola pública como espaço privilegiado de acesso à produção artística e literária, conectando o local e o universal. Realizada de forma colaborativa e protagonizada por estudantes, a Mostra propõe um diálogo entre o tradicional e o contemporâneo, o erudito e o marginal, com atividades como Slam, saraus, batalhas de rima, troca de livros, oficinas, intervenções artísticas e rodas de conversa. “Queremos reafirmar a intersetorialidade da política cultural e mostrar que a escola é um território vivo de descoberta, criatividade e pensamento crítico”, destaca a organização. A programação gratuita é uma iniciativa do Coletivo Camaradas, com parcerias como o Centro Cultural do Banco do Nordeste, Coletiva Entre Verbos, Original Rep Kariri, Nordestinados a Ler, Rádio Cafundó e Batalha do Cristo. ServiçoII Mostra da PalavraData: 28 a 30 de maio de 2025Local: Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti (Crato-CE)Entrada gratuita

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Escritora cratense busca apoio para publicação do seu primeiro livro

A poeta Ana Ruty Paz está na fase de pré-venda para publicação do seu primeiro livro de poesia, intitulado “Apenas Palavras”. A pretensão é que a obra seja lançada em julho deste ano. O livro será publicado pela editora Taup. Ana Ruty é formada em Letras pela Universidade Regional do Cariri – URCA, mas a sua relação com a poesia se deu na militância dos movimentos sociais. Atualmente é Agente Territorial de Cultura do Ministério da Cultura, milita no Ponto de Cultura Coletivo Camaradas, integra a Coletiva EntreVerbos, é também agente do Pontão Cultura Viva Ceará e produtora na Web Rádio Cafundó. Ruty tem participado dos Saraus e dos Slams produzidos na Região do Cariri. O seu livro traz e torna esses lugares de vivência. A poeta destaca que é apaixonada pelas palavras e a forma como elas podem tocar e alcançar outras pessoas. “As palavras não são apenas palavras”, ironiza a escritora, dando sentido ao título do seu livro. A escritora defende o acesso à leitura e à escrita para todos, mas reconhece a dificuldade de popularização do livro. “O acesso ao livro ainda é muito caro no Brasil”, lamenta Ana Ruty. O livro pode ser adquirido na pré-venda pelo link: https://benfeitoria.com/projeto/apenaspalavras

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@casulocordel

Cordelista une tecnologia e cordéis para conquistar leitores por meio da leitura imersiva

No mundo digital, a informação está ao alcance de um clique e os formatos e conteúdos se diversificam quase que diariamente. A pesquisa “Using TikTok as a Search Engine”, realizada pela Adobe e divulgada em 2024, revelou que 64% dos nativos digitais já utilizaram a plataforma TikTok para tentar encontrar alguma informação, refletindo precisamente as mudanças que o acesso ao conhecimento tem experienciado nos últimos anos. Nesse contexto a literatura científica enfrenta um desafio único: como capturar a atenção de leitores em um mercado literário em constante evolução? A resposta pode estar na inovação das leituras imersivas digitais, como demonstrado nos projetos da cordelista Cíntia Moreira Lima. “A Vida Escondida na Floresta do Rio Negro em Cordel” é uma obra escrita pela autora que contém ilustrações em xilogravura digital, feitas pelo designer Pedro Henrique. Durante a construção do cordel, Cíntia e sua equipe puderam observar uma necessidade de atrair um público maior de leitores, principalmente aqueles que costumam ter mais afinidade com a tecnologia que está significativamente presente em suas vidas, possibilitando a estes uma leitura que possua interação e movimento. Para isso, encontraram uma oportunidade: a inclusão de fotos e vídeos da floresta amazônica, capturadas por cientistas e fotógrafos, dentro do próprio cordel, disponíveis em QRcodes. A cordelista foi responsável pela curadoria de imagens e vídeos que são apresentados ao longo do texto. Os materiais audiovisuais foram disponibilizados pelo professor Bill Magnusson, cientista e professor do Instituto Nacional de Pesquisa da Amazônia (INPA), que junto sua equipe, durante suas pesquisas, registrou a fauna e flora da Floresta Amazônica de forma abundante e em diferentes ângulos. Essas mídias foram inseridas no cordel por meio de QRcodes, elaborados pelo designer Filipe Guaraná. “Essa proposta interdisciplinar entre tecnologia, literatura popular e fotografia, que se iniciou no segundo cordel, busca evoluir cada vez mais em meus trabalhos junto da equipe fantástica de ilustradores, designers e pesquisadores que me acompanha. Os livros físicos, ao combinarem texto com interação digital e audiovisual, despertam uma curiosidade a mais nos potenciais leitores que estão tão imersos na tecnologia e no digital. Além disso, esse formato híbrido possibilita parcerias entre autores e fotógrafos, incentivando a reflexão que, ao invés de separar o digital do físico na literatura, é possível unir os dois e obter resultados muito positivos”, afirma Cíntia Moreira Lima. Sobre Cíntia Moreira Lima Formada em Licenciatura em Ciências Biológicas pelo IFPB, Cíntia Moreira Lima é autora de cordéis ilustrados com temática ambiental e professora da Prefeitura de João Pessoa/PB, onde nasceu e mora até hoje. Com o passar dos anos, a profissional uniu a paixão pela literatura popular ao conhecimento científico, adaptando pesquisas sobre a Amazônia em formato de cordéis como “Brilhos na Floresta” e “A Vida Escondida na Floresta”. Inspirada pela natureza para produzir obras, a missão da escritora é aproximar a literatura de cordel da cultura brasileira, como uma ferramenta lúdica e interativa de educação ambiental e visibilidade do Nordeste. Mais informações: @casulocordel

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A obra é a mais nova expansão do universo criado por Keanu Reeves e pelo roteirista de quadrinhos Matt Kindt, no qual Unute (ou simplesmente B), uma espécie de super-herói/anti-herói (baseado em sua própria aparência), narra a saga de um guerreiro imortal em uma jornada milenar para compreender sua imortalidade, numa trama que une ficção científica, fantasia, ficção histórica e mitologia, tudo isso com uma grande dose de existencialismo.

Spin-Off de série de quadrinhos criada por Keanu Reeves chega ao Brasil pela Editora Jangada

A obra é a mais nova expansão do universo criado por Keanu Reeves e pelo roteirista de quadrinhos Matt Kindt, no qual Unute (ou simplesmente B), uma espécie de super-herói/anti-herói (baseado em sua própria aparência), narra a saga de um guerreiro imortal em uma jornada milenar para compreender sua imortalidade, numa trama que une ficção científica, fantasia, ficção histórica e mitologia, tudo isso com uma grande dose de existencialismo.

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Poesia aproxima estudantes de escola pública da literatura em Crato

O Colégio Municipal Pedro Felício Cavalcanti, no Crato, desenvolve desde o ano passado uma série de ações no campo da poesia com o objetivo de aproximar os estudantes de escritores, incentivar a produção literária e cultivar o hábito da leitura. O trabalho é coordenado pela Sala de Leitura e conta com parcerias de Pontos de Cultura e outras instituições. Em 2023, a escola recebeu oficinas literárias e a I Mostra da Palavra, realizada pelo Coletivo Camaradas, que incluiu atividades como Slam, sarau, batalha de rimas, doação de livros e intervenções artísticas. Estudantes tiveram poesias publicadas no Blog Nordestinados a Ler, da Universidade Federal do Cariri (UFCA), entre outras iniciativas. Este ano, está sendo realizada semanalmente a “Roda de Poesia do Municipal”, onde os alunos têm a oportunidade de ler seus poemas e interagir com escritores. Já participaram nomes como Pam Lopes, Ana Ruty Paz, Jucimar Rodrigues e Dark Ferreira. Nesta sexta-feira (11), o escritor e multiartista João Nicodemos se apresentará no sarau. A Sala de Leitura também exibe produções audiovisuais realizadas na região do Cariri. Para fortalecer ainda mais a conexão com a literatura e o pensamento crítico, foi criado o Clube da Palavra, que promove o engajamento dos estudantes em atividades literárias. Em maio, com apoio do Centro Cultural do Banco do Nordeste, a escola sediará a segunda edição da Mostra da Palavra.

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Centro Cultural Daniel Walker recebe lançamento de livro sobre o escultor da estátua de Padre Cícero

A Prefeitura de Juazeiro do Norte, por meio da Secretaria Municipal de Cultura, e a Editora Cepe lançam, neste sábado, 22 de março, às 17h, o livro “Pão e o Sonho — Vida e Obra de Armando Lacerda”, do escritor Carlos Newton. O evento acontecerá no Centro Cultural Daniel Walker e apresentará a biografia do escultor responsável pelo molde da estátua de Padre Cícero, além de outras obras importantes produzidas por ele. Durante o lançamento, haverá um bate-papo com o autor da obra, Carlos Newton, o arquiteto, escultor e professor Alexandre Azedo e Jaqueline Sampaio, filha do ex-prefeito da época em que a estátua foi construída. Para o autor, escrever sobre Armando Lacerda é resgatar e dar visibilidade a uma trajetória artística pouco registrada na história. “Ele foi um escultor pernambucano, pioneiro da escultura moderna no Estado. O livro reconhece sua obra e seu legado, além do acaso que o levou a esculpir a estátua de Padre Cícero”, destaca Carlos Newton. Carlos Newton é poeta, ensaísta, ficcionista e professor titular da Universidade Federal de Pernambuco. Formado em Arquitetura e História, possui especialização em Teoria da Arte, além de mestrado e doutorado em Literatura e pós-doutorado em Crítica de Arte. Autor e organizador de diversas obras, recentemente foi responsável pela publicação de Teatro Completo, de Ariano Suassuna, e pela edição especial do cinquentenário de “A Pedra do Reino”.

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“MARIO DE ANDADE, O TURISTA APRENDIZ”, dirigido por Murilo Salles, tem sua estreia nacional no próximo dia 27 de Março

Filme resgata vida e obra de Mário de Andrade Mário de Andrade, o turista aprendiz, é a livre adaptação das anotações feitas pelo escritor durante sua viagem pelo rio Amazonas em 1927, anteriores à publicação de sua obra mais consagrada, “Macunaíma”, de 1928. Mário só “passa a limpo” essas anotações em 1943, 16 anos depois da sua aventura amazonense. A partir daí, Murilo Salles toma a liberdade de propor um filme que se passa na cabeça do escritor, já que tudo o que está sendo relatado são memórias e ficção. O filme é uma homenagem a um autor que passou a vida a pensar o seu país. “Mário de Andrade: O Turista Aprendiz”, dirigido por Murilo Salles, mistura a ficção relatada no Livro “O Turista Aprendiz” com fatos documentais sobre a vida do escritor, trazendo à tona um olhar novo e fascinante, em sua proposta narrativa, sobre a vida e obra de um dos maiores nomes da literatura e da cultura brasileira: Mário de Andrade. Acompanhamos Mário de Andrade (interpretado por Rodrigo Mercadante) durante sua viagem amazônica, quando já tinha escrito Macunaíma, mas ainda não publicado. Portanto podemos concluir que Mário viajou com ‘Macunaíma na cabeça’, em plena efervercência de suas investigações de quem seria o nosso herói sem caráter. A tensão entre suas inquietações e sua vivência aristocrática nos salões em São Paulo, regados à cultura francesa, ganham no filme complexidade e ousadia, propondo camadas narrativas que trazem à tela essas contradições, as do intelectual erudito, e as de mundaniedades existenciais do escritor. Tudo isso revelado numa proposta estéticamente inventiva, mas absolutamente pertinente à formação modernista de Mário de Andrade. Com sua corajosa proposta narrativa, o filme traz reflexões sobre a questão da identidade cultural brasileira e, ao mesmo tempo, resgata um certo tom chanchadeiro que Mário deixa escapar em alguns relatos do Turista, fruto do tempo e do avanço de suas reflexões sobre a brasilidade, já na década de 40, quando enfim, transformou suas notas em livro.   A direção de Murilo Salles destaca-se pela maneira como que mistura todas essas ‘influências’ para criar uma obra que transcende o biográfico e se torna, igualmente a Mário, numa inquietação sobre a criação artística. “Mário de Andrade: O Turista Aprendiz” é uma obra para além da adaptação cinematográfica de Turissta Aprendiz, que se propõe a reviver as complexidades e angústias de um escritor em seu papel fundamental na construção da identidade cultural brasileira. A atuação de Rodrigo Mercadante como Mário de Andrade, nos oferece uma interpretação rica e multifacetada do escritor. Mário de Andrade é performado por um ator que vive intensamente esse personagem, interpretando-o durante anos, em espetáculos diversos. E agora trás à tela, com intensidade e sutileza, um Mário de Andrade com uma complexidade jamais exposta. ELENCO Rodrigo Mercadante, é ator, diretor de teatro e músico. Formado pela Escola de Arte Dramática (EAD-ECA-USP) e pela Universidade Livre de Música (ULM). Trabalha há 30 anos com o movimento de teatro de grupo em SP. Trabalhou com Antunes Filho e Ilo Krugli. É um dos fundadores da Cia. Do Tijolo, coletivo de artistas, que há 18 anos, possuem um trabalho de criação em espetáculos musicais. Em 2011 recebeu o prêmio FEMSA de melhor ator, por O Mistério do Fundo do Pote ou como Nasceu a Fome. Concorreu ao prêmio Shell de melhor direção (2014) com Cantata para um Bastidor de Utopias e ao prêmio Governador do Estado (2017) pelo espetáculo O Avesso do Claustro. Nos últimos 26 anos, Rodrigo vem dando corpo à figura de Mário de Andrade, desde “A Farsa da Amante Mal Amada” (1998). Foram ainda 8 trabalhos no teatro, na música, na performance, e no áudio visual com: “Mario 110/SP450” (2003); “Barafonda” (2011); e no show musical no aniversário de São Paulo em 2018. Dora Freind, 25 anos, é atriz, performer e dramaturga do Rio de Janeiro. Formada em artes cênicas pela UNIRIO, Dora trabalha desde os 15 anos. Iniciou sua carreira no filme “Mate-me por favor” (2015) de Anita Rocha da Silveira que estreou no festival de Veneza. No festival, Dora foi premiada como atriz. Repetiu a parceria com Anita no filme “Medusa” (2021). No filme “As Polacas” de João Jardim, teve sua estreia no Festival do Rio de 2023. Dora foi premiada como atriz coadjuvante no festival de Punta Del Este. Na televisão, trabalhou como atriz em novelas como Amor de Mãe (2020) de Zé Villamarim e no streaming fez sua estreia na Netflix com a série “De volta aos 15” (2023). No filme “Mário de Andrade, o turista aprendiz” (2024) de Murilo Salles, Dora encarou o desafio de viver Dolur/Dulce, a filha de Tarsila do Amaral. “Estudar cada gesto dela e descobrir a personagem não só pelo corpo, mas também pela arte, pela tinta, pelas texturas, pela cor, foi uma experiência intraduzível. O Turista Aprendiz é um filme que permitiu que cada ator fosse também artista criador. Num processo singular em que o roteiro apontava caminhos, mas não dava respostas, havia espaço para a atriz exercitar ideias, instintos e sua criatividade. Murilo Salles não parecia se preocupar em tirar de nós acertos, de trilhar um caminho em linha reta. Ele nos provocava com pistas e imagens, incentivando sempre o risco cênico. Para mim, diz Dora, “Mário de Andrade, o turista aprendiz” é um filme sensorial, tanto em processo quanto em resultado. É um mergulho num rio escuro sem bússola nem direção. O que fica é uma sensação selvagem e muito sabor.” Dora de Assis é atriz, dramaturga, autora e artista visual. Seus dois livros, “Poesia Rouca” (2020) e “Lagartixa Sem Rabo” (2024) foram publicados pela Editora Philos. Trabalha como atriz há onze anos, com sua estreia no cinema também no filme “Mate-me Por Favor” (2015) de Anitta Rocha da Silveira. Seus últimos trabalhos no cinema foram como Sandra Pêra em “Homem com H” de Esmir Filho e como Daniela em “Adeus, Verão!” de Diego de Jesus. Na televisão, foi uma das protagonistas de “Malhação: Toda Forma de amar” (2019-2020). É formada em Artes Visuais pela UERJ (2021) e estudante de Licenciatura em Artes Cênicas pelo Célia Helena….

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Escritora cearense Carla Paiva lança terceiro livro, "O Canto da Estrela Dalva": um romance sobre sertão, feminismo e superação

Escritora cearense Carla Paiva lança terceiro livro, “O Canto da Estrela Dalva”, pela Patuá: um romance sobre sertão, feminismo e superação

Em seu primeiro romance, autora retrata a força feminina e a resistência no sertão cearense Em O Canto da Estrela Dalva (145 págs, Editora Patuá), Carla Paiva nos transporta para o sertão do vale do Jaguaribe, mais precisamente na cidade de Iracema, Ceará, entre os anos de 1922 e 1924, período marcado por uma das maiores secas da região. Com texto de prefácio da escritora e psicóloga Lisiane Forte, a obra narra a história de Aparecida, uma mulher que enfrenta as adversidades de um ambiente hostil e as amarras de uma sociedade patriarcal, encontrando na sororidade e na própria força interior os meios para superar os desafios. “A maior de todas as mensagens, sem dúvida, é a força feminina que perpassa as amarras da sociedade”, reflete a autora. A inspiração para o romance surgiu de uma conversa com um médico e amigo, que relatou um “causo” misterioso ocorrido em Iracema. A partir dessa história, Carla desenvolveu uma narrativa que levou quatro anos para ser concluída, com uma escrita diária e dedicada. “A história ganhou corpo aos poucos, e escrevê-la foi uma jornada de descobertas e conexões com minhas próprias raízes”, conta. A autora buscou referências em grandes nomes da literatura, como Rachel de Queiroz, Clarice Lispector, Albert Camus e Fernando Pessoa, que influenciaram sua abordagem intimista e poética. O romance é uma homenagem às mulheres que, como Aparecida, carregam consigo histórias de resistência e luta. A narrativa, repleta de sensibilidade e profundidade, explora temas como o feminismo, a travessia e a superação, enquanto o sertão se apresenta como um personagem vivo, moldando a vida e os destinos das personagens. “O sertão é mais do que um cenário; ele é um testemunho das dores e das alegrias das pessoas que ali vivem”, afirma Carla. A autora também destaca a importância de retratar a sororidade, mostrando como o apoio entre mulheres pode ser uma força transformadora em meio às adversidades. Com uma linguagem que evoca a força da tradição literária brasileira, “O Canto da Estrela Dalva” é um tributo às mulheres do sertão e uma celebração da resiliência feminina. “Através deste livro, consegui trazer ao mundo uma personagem que se assemelha às minhas ancestrais; vejo muito da minha mãe, da minha avó e também um pouco de mim”, revela. A autora ainda ressalta que cada livro que escreveu anteriormente, como “A quem o teu sentir afeta” e “As sombras na sala de estar”, contribuiu para a construção dessa narrativa, aprofundando sua conexão com temas ligados ao feminino. Sobre a autoraCarla Paiva nasceu em 20 de julho de 1993, em Iracema, Ceará. Graduada em Letras, Língua Portuguesa, e atualmente cursando Filosofia, Carla já publicou obras como “A quem o teu sentir afeta” (autopublicação, 2020) e “As sombras na sala de estar” (Editora Folheando, 2022), além de participar de revistas literárias como Ruído Manifesto e Contos de Samsara. Em “O Canto da Estrela Dalva”, seu primeiro romance, ela traz à tona uma narrativa que reflete suas raízes e homenageia suas ancestrais, explorando temas como a força feminina e a resiliência. Com uma escrita sensível e profunda, a autora consolida-se como uma voz importante na literatura contemporânea, trazendo ao mundo histórias que ecoam as lutas e as conquistas das mulheres. “Escrever é uma forma de dar voz ao que muitas vezes fica calado”, afirma. FICHA TÉCNICA Livro: “O Canto da Estrela Dalva” Autora: Carla PaivaRede social da autora: @carla.de.paiva Número de páginas: 145

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