quinta-feira, setembro 19Notícias do Cariri, Brasil e do Mundo
Sombra

Glêdson Bezerra denuncia paralisação irregular da Coral por suposta interferência política

Em caminhada no bairro Leandro Bezerra, nesta segunda-feira, 16, o atual prefeito e candidato à reeleição, Glêdson Bezerra (Podemos), denunciou a paralisação irregular das obras da empresa Coral por suposta interferência política. De acordo com o gestor, chegou ao seu conhecimento que “alguma pessoa ligada ao governo do Estado” determinou que a construtora, responsável por obras de infraestrutura no município, cessasse suas atividades. Além das obras firmadas em contrato com a prefeitura, a operação “Tapa Buraco”, realizada pela Coral junto a Cagece, também teria sido paralisada.

Segundo Glêdson, embora o momento atual seja de cautela, a empresa já foi notificada pela prefeitura e, se comprovada a veracidade das informações, ele fará denúncia ao Ministério Público. “As informações são de que teve uma interferência política, uma determinação de alguma pessoa ligada ao governo do Estado para que ela cessasse suas atividades. Nós temos que ter muito cuidado com esse tipo de afirmação, mas por coincidência, todos esses trabalhos paralisaram. Nós temos um contrato, eu estou acionando a empresa, já mandamos hoje uma notificação, vamos promover todas as diligências necessárias, e, uma vez que eu tenha provas das informações que estou recebendo, eu vou denunciar no Ministério Público, no judiciário. Eu vou buscar a última instância que eu tiver. Vou porque isso não é fazer política, isso é uma covardia”, afirmou.

Recentemente, o atual gestor anunciou o investimento de 100 milhões de reais em pavimentação no município, conseguido através da parceria com o Banco de Desenvolvimento da América Latina e Caribe (CAF). No próximo dia 19 de setembro, acontece a assinatura de contrato para atividades de drenagem no município.

Em vista disso, Glêdson destacou que não há motivos para a paralisação, uma vez que o dinheiro para o pagamento já está em caixa, e deixou claro que não aceitará que o “povo de Juazeiro” seja prejudicado. “Isso (que está) acontecendo é um desrespeito com o povo de Juazeiro do Norte, em especial desses bairros mais afastados que esperam esse investimento em calçamento e em asfalto. Nós demos a ordem de serviço, nós temos o dinheiro no caixa para pagar. Mas está acontecendo esse tipo de intercorrência. Eu vou continuar trabalhando, vou buscar as informações necessárias. O povo de Juazeiro não vai ser prejudicado por conta de algumas pessoas que teriam a intenção de fazer essa política suja, covarde e cruel”, assegurou.

Autor